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April 2021
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![]() Finalmente nos encaminhamos para encerrar a safra de verão mais emocionante dos últimos anos. Foram diversas situações únicas na maior área de soja plantada na história, foram 38,5 milhões de ha, segundo a Conab. Desde o início observamos situações nada comuns como o atraso na regularização das chuvas do Centro-Sul e o adiantamento nas chuvas do Nordeste, algo até então pouco provável. Do meio da safra em diante a situação mudou e o final se mostrou muito chuvoso, atrapalhando a colheita e até trazendo perdas para a soja mais tardia de alguns estados. Seguimos então com um resumo geral das atuais condições da safra de soja do Brasil A colheita avançou rapidamente após a grande temporada de chuvas de fevereiro, o que permitiu aos produtores recuperar parte do atraso. Em grande parte do país, a colheita será concluída até o fim de março, com exceção das áreas mais tardias como os estados do Nordeste e Sul. Tivemos uma safra com poucos problemas fitossanitários, porém devemos destacar o mofo branco voltando aos estados do Sul e causando prejuízos, a ferrugem aparecendo com mais força nos estados do Nordeste e o percevejo mais uma vez dando muito trabalho no final do ciclo da soja no MT. Podemos dividir o país em algumas situações O nordeste do Brasil deve alcançar seu ritmo máximo de colheita nas próximas semanas, então saberemos se as expectativas que temos até o momento se confirmam, se tudo ocorrer como o esperado daqui em diante, teremos ótima safra para a região. Choveu bem para todos os estados durante o ciclo da soja, vale lembrar que tivemos problemas pontuais de veranicos na BA e PI, além de excesso de chuvas na colheita do TO. No MT, GO, MG e TO, após uma invernada de 20 dias chuvosos entre o final de fevereiro e começo de março o sol reapareceu, o que permitiu os produtores a avançarem com a colheita e encaminharem para o final da safra. O que podemos esperar da safrinha de milho? Assim como a safra de soja, a safrinha de milho foi impulsionada pelos ótimos preços do grão, o que deve garantir a maior área já plantada de segunda safra no Brasil, segundo a Conab serão 14,7 milhões de ha. O plantio deste milho já está na reta final em todas as regiões do país. O grande ponto desta safra é que as condições iniciais estão longe de serem excelentes como aconteceu na safra passada, portanto existe no mercado uma real preocupação com o potencial de produção que pode ser menor que o esperado inicialmente. Tivemos problemas com o atraso no plantio da safrinha devido ao atraso no ciclo e colheita da soja nos principais estados produtores, como MT e PR. A situação ainda ficou mais crítica no MT depois que o excesso de chuvas e dias nublados atrapalhou a instalação das lavouras, retardou o desenvolvimento do milho e lixiviou parte dos nutrientes do solo. Além disso, ainda devemos alertar sobre a altíssima pressão de percevejos e cigarrinhas nas lavouras, essas pragas têm demandado controle muito maior que nas safras passadas e ainda não sabemos seu real prejuízo, já que os danos só ficarão evidentes mais para a frente, na fase de frutificação. E para finalizar, ainda temos a incerteza climática para os próximos meses, uma vez que os principais modelos de previsão indicam possível corte das chuvas mais cedo no Centro-Oeste e chegada do frio precoce no PR. Para esta safrinha só temos uma certeza, devemos esperar fortes emoções. Seguiremos acompanhando a safrinha de milho e traremos o panorama da safra de algodão nos próximos informativos, fique ligado com a gente e esteja preparado para os riscos do agronegócio. Fonte: Inspecto Agri www.inspectoagri.com ![]()
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