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July 2021
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Pela primeira vez na década estamos vivenciando um clima com chuvas ainda irregulares até novembro em grande parte do Centro-sul do Brasil, algo realmente atípico. O cenário que vinha animador com preços recordes e ótima expectativa para a safra em todo o território nacional agora passa por um momento de apreensão nessa região, pois as condições das lavouras estão muito piores do que se observava nesta mesma época do ano passado. Existe uma grande irregularidade no campo, tanto climática, com chuvas esparsas e com volumes variados até mesmo entre vizinhos, quanto das condições das lavouras, com áreas boas e ruins, lavouras emergindo e florescendo, estandes com falhas e etc. Quando olhamos para a previsão climática dos próximos meses a situação também é complexa. Até o momento, há consenso de que a safra é marcada por falta de chuva no Centro-sul e clima favorável no Nordeste, MG e GO. Muito disso se deve à influência do La Niña, porém alguns modelos climáticos começam a mostrar uma inversão no cenário. O La Niña estaria enfraquecendo, o que pode trazer de volta as boas chuvas ao Centro-sul do país de meados de dezembro em diante e secar a região Nordeste, o que pode frustrar as boas perspectivas da safra em estados como BA, MA, PI, TO, MG e GO. Será preciso acompanhar a situação climática de perto para não ser pego de surpresa caso isso aconteça. Um resumo das condições da safra nas principais regiões do país: O Sul do Brasil passa por uma situação de chuvas irregulares desde setembro, as primeiras lavouras, principalmente no PR, já florescem sob condições incertas. SC e RS ainda não conseguem finalizar o plantio devido à baixa umidade. É preciso que chova bem em toda a região, senão haverá perdas até a colheita. No centro do pais, a situação pior é do MT, que até hoje sofre com chuvas irregulares. O maior estado produtor do Brasil apresenta uma situação nunca antes observada com replantios generalizados, áreas com estande abaixo do ideal, lavouras irregulares, plantas pequenas e uma sensação de insegurança entre os produtores que sabem que as chuvas precisam voltar de forma geral para não derrubar a expectativa de produtividade. No momento já existe uma possibilidade real de uma produção inferior ao ano passado mesmo com o crescimento da área nesta safra. Já em parte do centro do país (MS, GO e MG) e nos estados do Nordeste, existe até o momento uma ótima expectativa com a safra 20/21 devido às chuvas que chegaram até mesmo antes do esperado, o que permite o avanço do plantio em um calendário ótimo. Em pouco tempo esta safra já mostrou muitas adversidades e está trazendo mais desafios que o esperado pelos produtores de todo o país. Venha junto com a Inspecto Agri e esteja informado e preparado para qualquer coisa que apresente risco a seu negócio. Pontos de atenção para acompanhar daqui em diante: •Possível enfraquecimento do La Niña e inversão da tendência climática: Essa situação pode levar chuvas para o Centro-sul do país e secar o Nordeste, acabando com as boas condições de umidade na região. •Indefinição da área das culturas de safrinha no Centro-sul: Devido principalmente ao atraso generalizado do plantio da soja, o planejamento inicial para a implantação da segunda safra está sob análise. As situações variadas trazem perguntas como: Será possível plantar dentro da janela toda a área de milho safrinha pretendida? E se não for possível, vale a pena arriscar fora da janela? Para os cotonicultores, vale a pena substituir o algodão safrinha por milho safrinha? É viável o plantio de culturas de menor investimento? Essas e outras questões estão com a resposta ainda em aberto e tornam a área final da safrinha 20/21 ainda incerta. •Culturas de baixo investimento na segunda safra podem ganhar força: Com a alta dos preços do milho, outras culturas mais baratas como o sorgo e milheto, usadas em substituição ao milho na ração animal tem ganhado espaço e pode apresentar crescimento de área plantada na próxima safrinha. Uma das vantagens é o baixo investimento que compensaria um possível plantio tardio e mais arriscado. •Aumento na presença de pragas de clima seco: Lagartas, pulgões e trips já têm aparecido em muitas lavouras do Sul do país e podem se espalhar e demandar mais aplicações de inseticidas do que o esperado inicialmente.
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